segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Passeando em silêncio por Budapeste!

(Peter Pan em Budapeste, é ou não é a terra do nunca!)


Perdendo-me no mundo
Passeando pelas horas
Encontro-me na terra do nunca
Num lugar tão longe e tão perto daqui, do coração!





Que o silêncio leve as amarras com que as horas prendem os nossos sonhos, que leve as algemas feitas de racionalismos e ideias de quem com as horas tambem desaprendeu a sonhar.
Que o silêncio leve tudo o que fui até hoje e me ensine a amar a vida que cabe em todas as horas mas sem as mesmas mentiras que as horas da vida me têm contado!

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Um dia vou pegar-te como se pega numa luz

Um dia vou pegar-te como se pega numa luz,
Sem machucar nem amalgar, apenas vou segurar-te como se segura um coração aos pulos sentido num beijo de sonho sonhado na terra do nunca e nas horas de sempre,
ou no sempre que cabe em todas as horas…


Um dia vou pegar-te como se pega numa luz,
Para te mostrar em que mundo fica a minha terra, em que realidade está o meu ser, a que estrela se prende o meu olhar…


Um dia vou pegar-te como se pega numa luz,
Vou agarrar-te sem te tocar e passear-te pelos milénios, horas e segundos dessa contagem tão eterna quanto efémera a que chamamos de vida…


Um dia vou pegar-te como se pega numa luz,
Levando-te comigo por universos e milénios, sem te machucar nem amalgar, sem te agarrar nem tocar, até ao dia ou à noite, em que me mostrarás que tudo não passou de sonhos inventados, de mundos a brincar, de estrelas de papel!

Não te vou pedir para ficar, porque a luz não se machuca nem se amalga, não se agarra nem se toca e muito menos se pode pegar!